segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fotos da Festa Junina 2009

Vejam as fotos da festa junina de 2009.

Se vc deseja colocar suas fotos no nosso blog, por favor envie-nos a foto ou o link para ela.
apamecosa@gmail.com

Veja o que o colégio falou da festa...
Festa Junina reúne cerca de 2 mil pessoas

Vejam as fotos logo abaixo

































domingo, 28 de junho de 2009

Festa Junina - Palavras do Diretor Omero

Prezados integrantes da
Diretoria da APAMECOSA e do Conselho de Pais Representantes:

Saudações em La Salle!


Em nome da Direção e dos colaboradores do Colégio La Salle Santo Antônio, queremos parabenizá-los pela bonita Festa Junina, realizada nas dependências da escola no último sábado, dia 20 de junho. O entusiasmo, a organização, o comprometimento e a alegria dos pais e mães participantes foi fantástica, permitindo que esse momento de confraternização e encontro da comunidade educativa antoniana pudesse se transformar em um grande sucesso. De acordo com nossas estimativas, mais de 2.000 pessoas transitaram pela festa no decorrer do dia.

Nossos alunos e alunas puderam desfrutar de momentos especialmente pensados para eles, indo ao encontro dos valores que nossa instituição propugna em sua proposta educativa.

Recebam nosso agradecimento e nosso abraço, assim como, o desejo que essas entidades representativas das famílias antonianas possam continuar contribuindo para uma educação humana e cristã de qualidade.
Contem sempre conosco.

Fraternalmente,


Omero de Freitas Borges Júnior
Diretor
Colégio La Salle Santo Antônio

BULLYNG por Cleo Fante

BULLYNG por Cleo Fante

Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da violência escolar.

Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying.

O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Possui ainda a propriedade de ser reconhecido em vários outros contextos, além do escolar: nas famílias, nas forças armadas, nos locais de trabalho (denominado de assédio moral), nos asilos de idosos, nas prisões, nos condomínios residenciais, enfim onde existem relações interpessoais.

Estudiosos do comportamento bullying entre escolares identificam e classificam assim os tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas: “vítima típica”, como aquele que serve de bode expiatório para um grupo; “vítima provocadora”, como aquele que provoca determinadas reações contra as quais não possui habilidades para lidar; “vítima agressora”, como aquele que reproduz os maus-tratos sofridos; “agressor”, aquele que vitimiza os mais fracos; “espectador”, aquele que presencia os maus-tratos, porém não o sofre diretamente e nem o pratica, mas que se expõe e reage inconscientemente a sua estimulação psicossocial.

As conseqüências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto-estima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, a depressão e o suicídio.

Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida adulta. Para os “espectadores”, que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional.

Este fenômeno comportamental atinge a área mais preciosa, íntima e inviolável do ser, a sua alma. Envolve e vitimiza a criança, na tenra idade escolar, tornando-a refém de ansiedade e de emoções, que interferem negativamente nos seus processos de aprendizagem devido à excessiva mobilização de emoções de medo, de angústia e de raiva reprimida. A forte carga emocional traumática da experiência vivenciada, registrada em seus arquivos de memória, poderá aprisionar sua mente a construções inconscientes de cadeias de pensamentos desorganizados, que interferirão no desenvolvimento da sua autopercepção e auto-estima, comprometendo sua capacidade de auto-superação na vida.

Esta forma de violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a “vítima” teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que não lhe darão o devido crédito. Sua denúncia ecoaria como uma confissão de fraqueza ou impotência de defesa. Os “agressores” se valem da “lei do silêncio” e do terror que impõem às suas “vítimas”, bem como do receio dos “espectadores”, que temem se transformarem na “próxima vítima”.

Algumas iniciativas bem sucedidas vem sendo implantadas em escolas dos mais diversos países, na tentativa de reduzir esse tipo de comportamento. De forma pioneira no país, implantamos um programa antibullying, denominado de “Programa Educar para a Paz”, por nós elaborado e desenvolvido, em uma escola de São José do Rio Preto. Como resultado, obtivemos índices significativos de redução do comportamento agressivo e expressiva melhora nas relações entre alunos e professores, além de melhorias no desempenho escolar. O resultado das pesquisas iniciais, que detectava em torno de 26% de vitimização, já no segundo semestre de implantação do programa caiu para 10%; e após dois anos, o resultado mostrava que havíamos chegado a patamares toleráveis, com índices de apenas 4% de vitimização.

Acreditamos que se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, podemos disseminar uma contracultura de paz. Se conseguirmos plantar nos corações das crianças as sementes da paz – solidariedade, tolerância, respeito ao outro e o amor -, poderemos vislumbrar uma sociedade mais equilibrada, justa e pacífica. Construir um mundo de paz é possível, para isso, deve-se primeiramente construí-lo dentro de cada um de nós.

Fonte:
Cleodelice Aparecida Zonato Fante
- Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidade de Ilhas Baleares, Espanha. Pesquisadora do Bullying Escolar. Autora do Programa Educar para a Paz. Conferencista. (cleofante@hotmail.com)

OBS: Lembrando que todas estas questões servem para os educadores que muitas vezes reproduzem o fenômeno no ambiente escolar.

BULLYNG por Rubem Alves

BULLYNG por Rubem Alves

Cronica"Bullying", publicada no jornal "Correio Popular" em 08/05/05
Campinas – SP

Ela se apresentou: “Meu nome é Cleo Fante...” E com um gesto passou-me o seu livro que acabara de ser publicado: Fenômeno Bullying. Estranha a presença de uma palavra inglesa no título. É que não se encontrou uma palavra nossa que diga o que “bullying” quer dizer. “Bully” é o valentão. Um tipo que, valendo-se do seu tamanho, agride e intimida seus colegas, crianças ou adolescentes mais fracos que não sabem se defender. Por vezes o “bullying” não se expressa por meio de murros e tapas. Comumente ele se vale da zombaria e do ridículo: um grupinho concorda em transformar uma pessoa em motivo de chacota por meio de apelidos e, com isso, humilha-a e a exclui do meio social. Uma vítima de “bullying” jamais é convidada para participar das festinhas.
“O “bullying” é diferente das brigas que freqüentemente acontecem entre iguais, provocadas por motivos eventuais. Essas brigas acontecem e acabam. O “bullying”, ao contrário, é contínuo, metódico, persistente, não precisa de razões para acontecer. A vítima, ao se preparar para ir à escola, sabe o que a aguarda. O seu desejo é fugir. Mas não pode. E não há nada que possa ser feito para que o “bullying” não aconteça. Informar os professores só pode agravar a sua situação. Misturado ao medo cresce o ódio, o desejo de vingança e as fantasias de destruir os agressores . Essas fantasias, um dia, poderão se transformar em realidade.
Eu fui vítima de “bullying”. Quando me mudei para o Rio de Janeiro e meu pai me matriculou no Colégio Andrews, que era freqüentado pela elite carioca, fui motivo de zombaria por causa do meu sotaque caipira e a forma como me vestia. A zombaria me enfiou numa grande solidão. Nunca tive amigos. Nunca fui convidado para as festas da “turma”. Sentia-me ridículo. Tinha medo de me aproximar das meninas. O que eu mais desejava era estar longe dos meus colegas. Ir à escola era um sofrimento diário. Sofria em silêncio. E era inútil que eu falasse com os meus pais. Eles nada poderiam fazer. A maioria das vítimas sofre em silêncio.
Assim, antes mesmo de ler fiquei gostando do livro. Disse à Cleo que iria escrever um artigo sobre ele. Mas depois de ler 40 páginas mudei de idéia. Nada do que eu pudesse escrever teria a força das experiências de dor, humilhação e medo das crianças e adolescentes que foram vítimas do sadismo de colegas que ela relata.
Sadismo é uma monstruosa deformação espiritual. O sádico é uma pessoa que sente prazer ao produzir ou contemplar o sofrimento de um outro, prazer que pode, eventualmente, chegar ao ponto do orgasmo. Relata-se que torturadores chegam a ter ejaculações ao ver o torturado contorcendo-se de dor. Freud nunca entendeu as razões do sadismo. É como se o sádico fosse possuído por um demônio... Invocou o “instinto de morte”. Mas isso nada explica. Apenas indica os abismos sinistros da alma humana. Assim, deixei de lado a idéia do artigo. Vou simplesmente transcrever casos que o livro relata.
Primeiro caso: Edimar era um jovem humilde e tímido de 18 anos que vivia na pacata cidade de Taiúva, no estado de São Paulo. Os seus colegas fizeram-no motivo de chacota porque ele era muito gordo. Puseram-lhe os apelidos de “gordo”, “mongolóide”, “elefante-cor-de-rosa” e “vinagrão”, por tomar vinagre de maçã todos os dias, no seu esforço para emagrecer. No dia 27 de janeiro de 2003 ele entrou na escola armado e atirou contra seis alunos, uma professora e o zelador, matando-se a seguir. Foi o caminho que encontrou para vingar-se das humilhações sofridas.
Segundo caso: Na cidade de Remanso, na Bahia, Denilton, um adolescente de 17 anos, tímido e introvertido, foi excluído do círculo de colegas da escola. Revoltado com os anos de humilhações a que fora submetido, resolveu por um fim a essa situação. Movido por sentimentos de vingança foi à escola, que estava fechada. Dirigiu-se então à casa do seu agressor principal. Lá chegando chamou-o pelo nome e o matou na porta da casa com um tiro na cabeça. Dirigiu-se então à escola de informática onde estava matriculado, em busca daqueles que lhe haviam roubado a alegria de viver. Atirou em funcionários e alunos, atingindo fatalmente na cabeça uma secretária. Quando tentava recarregar a arma foi imobilizado e detido.
Terceiro caso: Em Patagones, na Argentina, Rafael, um jovem de 15 anos, tímido,com dificuldades de relacionamento e considerado esquisito pelos colegas, foi apelidado de “bobão”. Diziam que ele era de um outro mundo. Certo dia, após a execução do Hino Nacional o garoto dirigiu-se para a sala de aula dizendo: “Hoje vai ser um lindo dia”. De repente começou a atirar contra as paredes, provocando pânico. Em seguida disparou contra pessoas, matando três meninas, um menino e ferindo mais cinco. Finalmente ajoelhou-se em estado de choque e entregou-se à polícia.
Quarto caso: Luis Antônio, um garoto de 11 anos. Sempre gostou de estudar. Mas ao mudar de Natal para Recife algo aconteceu. Não mais queria ir à escola. Por causa do seu sotaque diferente passou a ser objeto da violência de colegas que “não iam com a sua cara”. Batiam-lhe, empurravam-no, davam-lhe murros e chutes – fato que sua professora confirmou. Na manhã do dia fatídico, antes do início das aulas, apanhou de alguns meninos que o ameaçaram com a “hora da saída” – essa é a hora preferida para as violências. Aterrorizado pelas agressões que o esperavam, por volta das dez e meia, saiu correndo da escola e nunca mais foi visto. Um corpo com características semelhantes ao dele, em estado de putrefação, foi conduzido ao IML para perícia. Os resultados da perícia ainda não eram conhecidos por ocasião da publicação do livro.
Não são casos isolados. O “bullying” é um fenômeno universal. Diariamente milhares de crianças e adolescentes o experimentam, sendo marcados na sua auto-imagem e na aprendizagem. Uma criança apavorada não pode aprender.
Não conheço nenhuma teoria pedagógica que leve consideração esse fato como parte do espaço escolar. O que não quer dizer que não exista. Eu mesmo, que escrevo sobre a educação há muitos anos, nunca escrevi uma linha sobre o “bullying”. Há muitas referências ao fenômeno “violência”. Mas a existência de uma rede de intimidações continuadas como parte do espaço escolar, – parece que isso não tem sido objeto da atenção dos educadores. E, no entanto, os seus efeitos são mais importantes do que tudo que possa ser ensinado.
Sofri pensando no sofrimento das crianças e adolescentes. É preciso que as escolas tomem consciência do “bullying” e incluam, nos seus objetivos educacionais, a criação de um espaço de paz. Aprender a paz é mais importante que preparar para o vestibular. Um bom começo seria conversar com professores e alunos sobre esse demônio.

Fenômeno Bullying – Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz, Cleo Fante, VERUS Editora.

Publicado no Correio Popular 08/05/2005

segunda-feira, 1 de junho de 2009

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